A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) anunciou o afastamento cautelar de um professor por 60 dias, devido a suspeitas de assédio sexual envolvendo alunos. A medida, determinada pela direção da faculdade, visa garantir a continuidade das investigações e evitar interferências no processo. O docente é acusado de abusos que, segundo a administração da universidade, podem configurar assédio sexual no contexto de sua posição de poder e influência acadêmica.
A denúncia foi apresentada após uma representação do Centro Acadêmico XI de Agosto, baseada em reportagens que relataram abusos cometidos pelo professor entre 2006 e 2024. Durante o afastamento, ele estará impedido de frequentar as dependências da faculdade, participar de atividades acadêmicas e interagir com os envolvidos na investigação. A Universidade destaca que o afastamento é uma medida preventiva para preservar a integridade das investigações em andamento.
Em resposta às acusações, a defesa do professor refutou as alegações e afirmou que as denúncias carecem de substância. Segundo seus advogados, as acusações seriam parte de uma campanha de difamação, com a criação de perfis falsos em redes sociais para espalhar calúnias. A Polícia Civil já foi acionada para investigar a possibilidade de perseguição e difamação contra o professor, um procedimento que segue em andamento.