O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiterou a busca por uma solução diplomática para encerrar o conflito com a Rússia, destacando a necessidade de apoio militar e garantias de segurança enquanto o país não ingressa na OTAN. Durante uma coletiva de imprensa em Kiev, Zelensky ressaltou que uma resolução pacífica salvaria vidas, mas enfatizou que a Ucrânia precisa fortalecer-se no campo de batalha para exercer pressão sobre a Rússia. Ele também expressou ceticismo sobre as intenções do presidente russo, Vladimir Putin, de encerrar o conflito voluntariamente.
Em meio a discussões com líderes como Emmanuel Macron e Donald Trump, Zelensky voltou a sugerir a presença de tropas estrangeiras na Ucrânia como medida de segurança temporária. Essa proposta, originalmente levantada por Macron, ainda carece de consenso entre os países europeus. Zelensky argumenta que a presença militar seria essencial para proteger o território ucraniano enquanto o país aguarda sua adesão à OTAN, garantindo que uma pausa no conflito não resulte em novas invasões russas.
Zelensky também revelou planos de dialogar com o presidente dos EUA, Joe Biden, sobre a entrada da Ucrânia na OTAN e reforçou a necessidade de um cronograma claro para a integração do país à aliança militar ocidental. A Rússia, por sua vez, mantém sua oposição à entrada da Ucrânia na OTAN, considerando-a uma ameaça estratégica. Enquanto isso, líderes europeus e aliados continuam debatendo o equilíbrio entre apoio à Ucrânia e a busca por uma solução diplomática duradoura para o conflito.