O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que mais de 3 mil soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos na região russa de Kursk, durante o conflito entre Rússia e Ucrânia. De acordo com autoridades ucranianas e americanas, as tropas norte-coreanas sofreram grandes perdas desde outubro. No entanto, tanto a Rússia quanto a Coreia do Norte não confirmam oficialmente a presença de seus soldados na batalha, e Moscou tem sido acusada de tentar encobrir esse envolvimento. A Ucrânia também alertou para o risco de a Coreia do Norte enviar mais tropas e equipamentos para apoiar o Exército russo.
A guerra na Ucrânia, que começou com a invasão russa em fevereiro de 2022, continua a intensificar-se, com novos desafios e reações internacionais. A Rússia tenta justificar seus avanços no conflito, enquanto o governo ucraniano mantém resistência nas regiões disputadas, como Donbass e Kursk. As tensões aumentaram ainda mais com o uso de mísseis hipersônicos por Moscou, o que tem gerado preocupações sobre a escalada do conflito e a possibilidade de uma guerra de maior intensidade, incluindo o risco do uso de armas nucleares.
A situação continua a ser marcada pela polarização política e pela intervenção de potências ocidentais. A inteligência dos EUA e aliados ocidentais denuncia o uso de tropas norte-coreanas no combate, sem confirmação oficial por parte das autoridades de Pyongyang ou Moscou. Enquanto isso, Zelensky se mantém firme em seus objetivos de preservar o território ucraniano e resistir à ocupação russa, ao mesmo tempo que denuncia a crescente colaboração entre Moscou e Pyongyang no cenário bélico.