O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em declaração publicada em sua rede social que, ao assumir o cargo em 20 de janeiro, orientará o Departamento de Justiça a adotar uma postura mais agressiva na busca pela pena de morte, especialmente para crimes graves, como homicídios e estupros. A medida é uma resposta à decisão do presidente Joe Biden, que comutou as sentenças de 37 dos 40 prisioneiros no corredor da morte para prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Trump criticou a ação de Biden, considerando-a uma escolha favorável a criminosos extremamente perigosos. Durante seu primeiro mandato, Trump havia reestabelecido as execuções federais após uma pausa de quase 20 anos, ao contrário de Biden, que suspendeu as execuções ao assumir a presidência, adotando uma postura mais favorável à abolição da pena capital. As decisões de clemência tomadas por Biden, no entanto, não podem ser revertidas por seu sucessor, embora ele tenha o poder de buscar a pena de morte de forma mais agressiva em casos futuros.
A postura de Trump visa reforçar a segurança das famílias e das crianças americanas, conforme suas palavras, e se alinha com sua crítica às políticas de clemência de Biden. A discussão sobre a pena de morte segue sendo um tema polarizador nos Estados Unidos, com defensores argumentando que ela serve como um dissuasivo para crimes violentos, enquanto opositores apontam preocupações com direitos humanos e possíveis falhas no sistema de justiça.