O presidente eleito Donald Trump comentou recentemente sobre a influência do TikTok na sua performance eleitoral, especialmente entre os jovens, e disse que o aplicativo tem um “lugar especial” em seu coração. Em entrevista, Trump atribuiu seu bom desempenho junto ao público jovem a uma possível relação com o TikTok, destacando a vitória de 34 pontos entre os eleitores dessa faixa etária. No entanto, Trump também afirmou que avaliará a continuidade do aplicativo nos Estados Unidos, se posicionando de forma diferente em relação à administração do presidente Joe Biden, que já havia imposto restrições à plataforma.
O governo de Biden vem pressionando a ByteDance, empresa responsável pelo TikTok, a vender o aplicativo para uma empresa norte-americana até 2025, sob a alegação de que a plataforma representa riscos à segurança nacional. As autoridades dos Estados Unidos afirmam que o TikTok coleta dados de usuários americanos, o que poderia ser utilizado pela China para fins de espionagem. A ByteDance, por sua vez, refuta as acusações e busca, por meio de ações legais, evitar a aplicação da lei que exige a venda forçada do aplicativo.
Em meio à disputa legal, a ByteDance entrou com uma petição na Suprema Corte dos Estados Unidos, tentando impedir a implementação da medida. A empresa argumenta que, caso a lei seja confirmada, o TikTok poderá ser removido do mercado norte-americano, afetando milhões de usuários. A situação permanece em aberto, com o prazo para a venda do aplicativo se aproximando, e o futuro do TikTok nos Estados Unidos ainda dependente de decisões judiciais e políticas.