O presidente eleito Donald Trump reconheceu o impacto do TikTok em seu desempenho durante as eleições, especialmente entre o público jovem, e afirmou que o aplicativo tem “um lugar especial em seu coração”. Em uma entrevista recente, Trump afirmou que a popularidade da plataforma ajudou a atrair o apoio de uma parte significativa do eleitorado jovem, que, segundo ele, o favoreceu por 34 pontos percentuais. Além disso, Trump sugeriu que sua administração poderia reavaliar as propostas de proibição do TikTok nos Estados Unidos, contrastando com as medidas adotadas pelo governo de Joe Biden.
Em abril de 2023, o presidente Joe Biden sancionou um projeto de lei que exige a venda do TikTok a uma empresa americana até janeiro de 2025, com risco de a plataforma ser proibida caso a venda não aconteça. A medida, motivada por preocupações com a segurança nacional e o possível uso indevido de dados pessoais por parte do governo chinês, afetaria mais de 170 milhões de usuários americanos. A ByteDance, empresa chinesa responsável pela plataforma, recorreu judicialmente à decisão, buscando impedir a venda forçada e, caso a medida seja mantida, impedir que o aplicativo continue a operar no país.
Recentemente, a ByteDance entrou com um pedido de emergência na Suprema Corte dos Estados Unidos para bloquear a implementação da legislação que ameaça banir o TikTok. A empresa argumenta que a medida pode fechar uma das plataformas digitais mais populares nos EUA, impactando seus milhões de usuários e a liberdade de expressão. A disputa legal segue em andamento, com a pressão crescente sobre o futuro da plataforma no mercado americano.