O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os EUA não devem se envolver no conflito sírio, destacando que a situação no país não é uma luta americana e que a Síria não é um aliado dos Estados Unidos. Em uma publicação nas redes sociais, Trump afirmou que a guerra civil síria, que já dura mais de uma década, é um problema interno da região e que os EUA deveriam deixar os eventos acontecerem sem intervenção direta. Ele também observou que a Rússia, que apoia o regime de Bashar al-Assad, parece estar mais focada na guerra na Ucrânia, o que limita sua capacidade de intervir na Síria.
Trump sugeriu que a saída da Rússia do conflito sírio poderia ser benéfica, já que, segundo ele, o envolvimento russo no país nunca gerou grandes benefícios. A guerra civil síria começou em 2011 com a repressão de um movimento pró-democracia, e, desde então, o conflito se expandiu para uma guerra complexa envolvendo diversos atores internacionais, como os EUA, a Rússia, o Irã e a Arábia Saudita. Embora o Estado Islâmico tenha sido parcialmente derrotado, a situação continua tensa, com pequenos confrontos esporádicos e um grande número de civis mortos e deslocados.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que os EUA estão monitorando a situação na Síria de perto. A guerra, que gerou mais de 300 mil mortes e milhões de deslocados, é considerada uma guerra por procuração, com potências mundiais e regionais lutando por influência no Oriente Médio. A intervenção de diversas forças externas, incluindo a coalizão liderada pelos EUA e os aliados do governo sírio, contribuiu para a complexidade do conflito, que continua sem uma resolução clara.