O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o grupo militante responsável pela captura de mais de 250 pessoas em 7 de outubro de 2023 enfrentará sérias consequências caso os reféns israelenses ainda mantidos em Gaza não sejam libertados antes de sua posse, em 20 de janeiro de 2025. Cerca de metade dos 101 reféns ainda incomunicáveis são considerados vivos, mas o Hamas, que controla Gaza, informou que 33 deles foram mortos durante os combates. A situação permanece tensa, com o Hamas pedindo o fim da guerra e a retirada total de Israel do território como condição para a libertação dos reféns restantes.
Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a guerra continuará até que o Hamas seja erradicado, sem oferecer espaço para negociações sobre uma cessação das hostilidades. O conflito, que já dura quase 14 meses, gerou grandes perdas humanas e materiais, com mais de 44.000 palestinos mortos e amplas áreas de Gaza destruídas. Além disso, as autoridades israelenses relatam a morte de 1.200 civis israelenses durante o ataque inicial, que também resultou em centenas de reféns.
O Hamas, por sua vez, insistiu que o fim da guerra e a retirada israelense são condições essenciais para qualquer acordo de libertação, e as negociações continuam sem um acordo definitivo. A guerra também causou um grande número de deslocados, com a população de Gaza em grande parte forçada a abandonar suas casas, enquanto os danos às infraestruturas da região são imensos. A situação humanitária continua sendo uma das mais graves da atualidade.