Em um caso envolvendo a troca de bebês em um hospital de Inhumas, região metropolitana de Goiânia, duas famílias descobriram, após três anos, que seus filhos haviam sido trocados na maternidade. A troca foi inicialmente revelada quando um dos casais, após a separação, questionou a paternidade do filho, realizando um exame de DNA que comprovou a incompatibilidade genética. As crianças haviam nascido em 15 de outubro de 2021, durante partos simultâneos realizados por equipes médicas diferentes, e, apesar da presença de pulseiras de identificação nos bebês, as mães não se lembram se os filhos estavam com as pulseiras ao serem encaminhados aos quartos.
O hospital onde ocorreu o incidente, o Hospital da Mulher de Inhumas, afirmou que está colaborando com as investigações conduzidas pela Polícia Civil e que tomou medidas imediatas para apurar a situação. O caso está sendo tratado com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, e a instituição realiza uma sindicância interna para apurar possíveis falhas nos procedimentos de segurança. A direção do hospital reforçou que todas as ações estão sendo tomadas com respeito às leis de privacidade e com o compromisso de esclarecer o ocorrido.
A situação gerou grande impacto emocional nas famílias envolvidas. Enquanto uma das mães expressou desejo de uma aproximação com a outra família, as duas partes estão lidando com o choque e as incertezas sobre o futuro das crianças, cujas vidas foram afetadas por um erro grave ocorrido durante o parto. As investigações continuam em andamento para esclarecer os detalhes do ocorrido e identificar eventuais responsabilidades.