Um exame de DNA realizado durante um processo de divórcio confirmou a troca de bebês em uma maternidade de Inhumas, Goiás, ocorrida em outubro de 2021. O exame, solicitado pela Polícia Civil, revelou que dois bebês nascidos no hospital foram trocados logo após o parto. O resultado foi divulgado em 13 de dezembro de 2024, gerando grande comoção nas famílias envolvidas. A troca foi descoberta por meio de um pedido de exame de paternidade feito durante o divórcio de um dos casais, o que levou à constatação de que as crianças não eram biológicas dos pais que as criaram.
As investigações seguem em andamento, com a Polícia Civil colhendo depoimentos e aguardando novos resultados. O hospital envolvido no caso, onde os bebês nasceram, não se pronunciou até o momento, alegando que aguardará a conclusão das investigações. A situação tem gerado um dilema emocional profundo para os pais, que relatam um intenso sofrimento ao perceberem que os filhos que criaram não são seus biológicos, enquanto ainda não há confirmação sobre a identidade biológica de cada criança.
O caso levanta questões sobre os protocolos de segurança em maternidades e os cuidados no processo de identificação dos recém-nascidos. As famílias relatam não terem recebido a devida orientação e acompanhamento durante o parto, o que pode ter contribuído para o erro. Embora o exame de DNA tenha confirmado a troca, as famílias aguardam autorização judicial para realizar a prova de paternidade entre as crianças e seus pais biológicos, enquanto lidam com a complexa situação emocional e jurídica envolvendo a convivência com as crianças que cresceram em seus lares.
