A busca por alternativas sustentáveis no transporte público no Brasil está crescendo, com destaque para a introdução de ônibus movidos a biometano no Rio de Janeiro, que operam em linhas intermunicipais. Essa mudança visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar. Além disso, o biometano, produzido a partir de resíduos orgânicos, se insere no conceito de economia circular, reforçando a viabilidade ambiental da iniciativa. Outras cidades como São Paulo e Curitiba também têm investido em tecnologias sustentáveis, com destaque para ônibus híbridos e elétricos, além do uso crescente do biometano.
Essas ações fazem parte de um movimento mais amplo para diminuir as emissões no setor de transportes, um dos principais responsáveis pela poluição urbana. No Brasil, onde a dependência do diesel ainda é significativa, as soluções alternativas são fundamentais para melhorar a qualidade de vida nas cidades e cumprir as metas ambientais estabelecidas em acordos internacionais. No entanto, a transição para tecnologias mais limpas exige investimentos em infraestrutura e políticas públicas que incentivem a mudança, o que pode ser um desafio para algumas localidades.
Embora o biometano seja uma excelente alternativa inicial, o futuro do transporte público sustentável no Brasil dependerá de uma abordagem mais abrangente. Isso inclui o aumento da eficiência energética e a expansão do uso de combustíveis como a eletricidade. A continuidade desse processo de transformação requer o esforço conjunto de governos, empresas e sociedade para garantir que o transporte público no país seja não apenas sustentável, mas também acessível a todos.