No cenário atual dos negócios, a tecnologia da informação (TI) é essencial para a competitividade, mas muitas empresas ainda a tratam de forma operacional, dissociada da estratégia de negócios. Esse erro pode ser fatal, pois, enquanto muitas empresas se concentram em reduzir custos e resolver problemas operacionais, deixam de enxergar o potencial transformador da TI. O exemplo de startups que estão mudando setores tradicionais, como a Indigo Ag na agricultura e a Maersk na logística, demonstra que a tecnologia pode ser um verdadeiro motor de inovação e competitividade.
A inércia em relação à transformação digital tem um custo alto. Empresas que resistem a adotar novas tecnologias ou integrar a TI à sua estratégia de negócios se veem em desvantagem frente a concorrentes mais ágeis e preparados. Além disso, a falta de uma abordagem estratégica em TI compromete a relevância da empresa no mercado, tornando-a reativa em vez de proativa. A transformação digital não é mais uma opção, mas uma necessidade para empresas que desejam se manter competitivas.
Para transformar a TI em um motor estratégico, as empresas precisam repensar sua visão sobre a área. A presença do CIO no conselho, a alfabetização digital da liderança e o foco em métricas de impacto, como o ROI em inovação, são passos essenciais para integrar a TI à estratégia organizacional. Além disso, é necessário cultivar uma cultura de experimentação e parcerias estratégicas que ampliem as capacidades tecnológicas, deixando de lado a ideia de TI como uma área puramente de custos. A sobrevivência das empresas no futuro depende diretamente da sua capacidade de inovar e adotar a transformação digital de forma estratégica.