No domingo, 22 de outubro, a ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados de Tocantins e Maranhão, desabou sobre o Rio Tocantins, deixando pelo menos uma vítima fatal e 16 pessoas desaparecidas até a quarta-feira (24). A estrutura da ponte, que data da década de 1960, já era alvo de críticas devido à deterioração e à falta de manutenção. No momento do colapso, vários veículos, incluindo caminhões com cargas perigosas, caíram nas águas do rio, complicando ainda mais os esforços de resgate. As buscas são feitas por equipes de bombeiros, mergulhadores e forças de segurança, mas as operações foram dificultadas pelos materiais tóxicos presentes nos caminhões submersos.
Além das vítimas humanas, a tragédia também gerou preocupações ambientais, pois as cargas de ácido sulfúrico e defensivos agrícolas podem contaminar as águas do Rio Tocantins, afetando a saúde da população e o meio ambiente nas áreas ao redor. O governo do Tocantins emitiu alertas sobre o risco de contaminação e iniciou uma investigação para avaliar os danos causados pela queda da ponte e as responsabilidades pela falta de manutenção. A reconstrução da ponte está sendo tratada como prioridade, com o governo federal destinando recursos para a obra, enquanto a Polícia Rodoviária Federal orienta motoristas sobre rotas alternativas para contornar a interrupção no trânsito.
Em resposta ao desastre, as autoridades locais, estaduais e federais declararam estado de emergência e lamentaram as perdas humanas. O governador do Tocantins decretou luto oficial e garantiu apoio contínuo nas operações de resgate. A reconstrução da ponte deverá ser acompanhada de perto por órgãos responsáveis pela infraestrutura, que buscam apurar as causas do desabamento e prevenir novos incidentes em outras estruturas rodoviárias da região.