O desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada na BR-226, entre os estados do Maranhão e Tocantins, resultou em uma tragédia com pelo menos oito mortos e nove desaparecidos. O acidente ocorreu no último domingo (22), e, desde então, equipes de resgate, incluindo mergulhadores da Marinha, Corpo de Bombeiros e outras autoridades estaduais, têm trabalhado incansavelmente na busca pelas vítimas. Na manhã de quinta-feira (26), foram encontrados dois corpos, elevando o número de vítimas localizadas. Além disso, destroços de veículos, como um caminhão carregado de ácido sulfúrico e outros veículos, ainda estão submersos nas águas do Rio Tocantins.
A complexidade das operações de resgate é acentuada pela visibilidade limitada e a forte correnteza do rio, que tornam a tarefa dos mergulhadores ainda mais difícil. Além disso, a presença de produtos perigosos, como defensivos agrícolas e ácido sulfúrico, exigem medidas de segurança rigorosas para evitar novos riscos. O uso de tecnologia avançada, como o SideScan Sonar, tem sido fundamental para a localização dos veículos submersos, em um local que, em alguns pontos, chega a 40 metros de profundidade.
Como resposta à tragédia, os governadores do Maranhão e do Tocantins decretaram luto oficial em seus estados. Enquanto as buscas continuam, uma alternativa para o tráfego interrompido pela queda da ponte está sendo planejada, com a chegada de balsas para transportar a população entre os estados. Além disso, equipes de apoio psicológico foram enviadas para oferecer suporte às famílias afetadas pela perda de entes queridos. A Agência Nacional de Águas também avaliou a situação e confirmou que, apesar da carga perigosa nos veículos submersos, não há risco imediato de contaminação nas águas do rio.