Um trágico acidente ocorrido na BR-116, no estado de Minas Gerais, envolveu um ônibus, uma carreta e um carro, deixando mais de 40 mortos, entre eles a professora baiana Selma Batista de Moraes Prates, de 42 anos. O acidente ocorreu na madrugada de sexta-feira, 20 de dezembro, no km 286 da rodovia, próximo ao distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni. O ônibus, que partiu de São Paulo com destino a Elísio Medrado, na Bahia, colidiu após uma pedra de granito que se desprendeu de uma carreta atingir o veículo, causando um incêndio devastador. O acidente é considerado um dos mais letais das últimas décadas em rodovias federais.
O governo da Bahia decretou luto oficial de dois dias em homenagem às vítimas, enquanto as autoridades locais e estaduais se mobilizam para a identificação dos corpos e a realização dos traslados. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia, junto com o Departamento de Polícia Técnica, vem dando apoio nas investigações e na coleta de material genético para facilitar a identificação, especialmente de vítimas que estavam no ônibus, cujas paradas ao longo do trajeto incluíam diversas cidades baianas. As vítimas ainda são identificadas no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, enquanto familiares recebem suporte através de unidades de atendimento em diferentes municípios da Bahia.
As investigações estão em andamento, com a Polícia Rodoviária Federal analisando as causas do acidente. A suspeita inicial é de que a pedra que causou o incêndio tenha sido resultado de excesso de carga na carreta. O motorista da carreta, cuja carteira de habilitação foi apreendida anteriormente, é considerado foragido. As autoridades também estão verificando o estado da documentação e das condições do ônibus, que estava em conformidade com as normas de segurança. A tragédia abalou o país, com uma forte mobilização para oferecer suporte às vítimas e suas famílias.