Uma tragédia no estádio de Nzérékoré, na Guiné, resultou na morte de 56 pessoas e deixou dezenas de feridos após um tumulto durante a final de um campeonato local. O incidente ocorreu quando, após a marcação de um pênalti no final da partida, pedras foram atiradas no campo pelos torcedores, desencadeando uma resposta da polícia com bombas de gás lacrimogêneo. Testemunhas relataram cenas de pânico, com torcedores tentando escapar do estádio superlotado, saltando sobre outros e escalando muros. Entre as vítimas estavam mulheres e crianças, que aguardavam atendimento médico no campo.
O governo guineano lamentou a tragédia e prometeu investigar as causas do ocorrido. O ministro das Comunicações expressou condolências às vítimas e afirmou que a investigação será rigorosa. Este episódio trágico se junta a uma série de incidentes semelhantes que ocorreram em outras partes do mundo, como na Indonésia em 2022, no Egito em 2012 e em Gana em 2001, eventos que marcaram a história do futebol por suas consequências devastadoras.
Esses episódios trágicos no futebol resultaram em mudanças nas políticas de segurança dos estádios, especialmente na Europa e no Brasil. Após desastres como os de 1985 e 1989, medidas rigorosas de segurança foram implementadas, como a eliminação das grades e a obrigatoriedade de assentos para todos os torcedores. No Brasil, o fortalecimento da infraestrutura dos estádios a partir da Copa de 2014 também ajudou a reduzir o risco de novas tragédias, focando na segurança e bem-estar dos torcedores.