Em 2024, o Tesouro Direto se tornou uma opção popular de investimento devido à alta dos juros promovida pelo Banco Central (BC), que trouxe a Selic para níveis elevados e sinalizou a manutenção dessa taxa por mais tempo. Os títulos do Tesouro Nacional são usados para financiar a dívida pública e oferecem diversas alternativas de rentabilidade, com opções prefixadas, atreladas à Selic ou ao IPCA, e são recomendados tanto para investidores iniciantes quanto experientes. O Tesouro Selic, por exemplo, é ideal para quem busca segurança e liquidez, sendo adequado para a formação de reservas de emergência.
Além disso, as opções ligadas ao IPCA, como o Tesouro IPCA+, oferecem uma rentabilidade híbrida, combinando uma taxa prefixada com a inflação do período. Esses papéis tendem a ser mais lucrativos no médio prazo, embora o cenário econômico possa influenciar seus rendimentos, especialmente devido à volatilidade da inflação. Os investidores devem avaliar o momento da compra e considerar o risco de não obter os retornos esperados se optarem por resgatar os títulos antes do vencimento. No entanto, ao manter os títulos até o final, o retorno será conforme as condições contratadas inicialmente.
Investir no Tesouro Direto é acessível a pessoas físicas, e as opções para realizar o investimento incluem bancos e corretoras. Não há cobrança de taxa de custódia para investimentos até R$ 10 mil, mas algumas corretoras podem cobrar taxas de corretagem. O risco de crédito dos títulos do Tesouro é baixo, dado o perfil soberano do governo brasileiro, o que torna esses papéis uma opção segura de investimento, especialmente em um contexto de juros elevados e uma expectativa de alta na inflação.