O governo venezuelano impôs condições para a concessão de salvo-condutos a seis aliados da opositora Maria Corina Machado, que estão refugiados na embaixada da Argentina em Caracas. Entre as exigências estão a libertação de um aliado do governo venezuelano e a concessão de salvo-conduto ao ex-vice-presidente do Equador. A situação dos refugiados é agravada pela presença constante de forças de segurança ao redor da embaixada, além da escassez de recursos como água e energia, tornando suas condições de vida ainda mais difíceis.
Desde agosto, a embaixada argentina em Caracas está sob a custódia do Brasil, e a tensão sobre a representação diplomática aumentou nos últimos meses. Esse cenário se intensificou após o governo argentino rejeitar os resultados das eleições venezuelanas que confirmaram Nicolás Maduro no poder, gerando atritos adicionais na região. A crise reflete as tensões políticas entre os governos locais e o papel de mediadores internacionais no conflito.
A Colômbia, que atualmente abriga milhões de migrantes venezuelanos, tem tentado mediar um diálogo entre o governo e a oposição na Venezuela. No entanto, apesar dos esforços diplomáticos, ainda não houve avanços significativos nas negociações. A situação reflete os desafios regionais relacionados à crise venezuelana e as dificuldades de encontrar uma solução para o impasse político que afeta toda a América Latina.