A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas no Brasil se manteve em 4,9% no trimestre encerrado em novembro, índice que não sofreu variação em relação ao período até agosto. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), essa porcentagem representa 5,1 milhões de trabalhadores no país que têm uma jornada inferior a 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais horas.
Embora o número total de subocupados tenha permanecido praticamente estável entre agosto e novembro, o Brasil registrou um aumento de 47 mil pessoas nessa condição no comparativo entre os dois trimestres. No entanto, em relação ao mesmo período de 2023, o país observou uma redução de 363 mil pessoas subocupadas.
Esses dados revelam um panorama de estabilidade nas condições de trabalho de parte da população brasileira, refletindo uma situação em que a falta de horas de trabalho continua sendo um desafio para muitos, embora o número de subocupados tenha diminuído ao longo do último ano.