A taxa de desocupação no Brasil registrou 6,1% no trimestre encerrado em novembro, marcando a menor taxa desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Esse resultado representa uma queda de 0,5 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior e uma redução de 1,4 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023. O número de pessoas desocupadas no país caiu para 6,8 milhões, o menor desde o fim de 2014, refletindo a saída de 510 mil pessoas do desemprego no último trimestre.
A pesquisa também revelou que o número de pessoas ocupadas atingiu um novo recorde de 103,9 milhões, impulsionado principalmente pelo crescimento no setor privado e pela formalização do emprego. O número de trabalhadores com carteira assinada e o de empregados no setor privado também alcançou marcas históricas. Além disso, o aumento da ocupação foi notável em setores como Indústria, Construção e Serviços, refletindo uma recuperação robusta em diversas atividades econômicas após os desafios enfrentados durante a pandemia.
Em termos de informalidade, a taxa ficou em 38,7%, representando 40,3 milhões de trabalhadores, com uma leve queda em relação ao trimestre anterior. O rendimento real habitual foi de R$ 3.285, com um crescimento de 3,4% em relação ao ano passado, atingindo um novo recorde de R$ 332,7 bilhões na massa de rendimento. Apesar de variações modestas em alguns setores, o crescimento geral do mercado de trabalho no Brasil segue em tendência positiva, impulsionado pela formalização e pela expansão do emprego em diferentes áreas da economia.