Em Campinorte, Goiás, a Polícia Civil prendeu a filha e o genro de um fazendeiro, suspeitos de contratar assassinos para matar a vítima com o objetivo de ficar com uma herança avaliada em R$ 3 milhões. O crime ocorreu no dia 1º de abril de 2024, quando o fazendeiro foi abordado enquanto pilotava sua moto em uma estrada de terra e assassinado a tiros por três homens. A investigação revelou que os suspeitos contrataram um executor do crime, que, insatisfeito por não receber o pagamento combinado de R$ 20 mil, denunciou o casal à polícia.
O assassinato foi motivado por uma disputa pela herança, que incluía terras, gado, imóveis e dinheiro. A filha da vítima tentou movimentar os bens logo após a morte do pai, vendendo propriedades, negociando gado e realizando compras de alto valor. A polícia destacou que não havia motivos financeiros urgentes para tal comportamento, o que levantou suspeitas sobre a motivação real para o crime. A filha inicialmente tentou isolar seu marido da responsabilidade, mas a investigação indicou a participação dele no planejamento do assassinato.
O executor do crime, que foi contratado para cometer o homicídio, inicialmente tentou negociar o pagamento da dívida com o casal, mas, ao não receber o valor acordado, denunciou-os à polícia, fornecendo provas como prints de conversas e outros registros. O casal, que foi preso em 20 de dezembro, segue sob investigação, enquanto outros dois suspeitos de envolvimento no crime permanecem foragidos. A polícia acredita que a ação tenha sido motivada exclusivamente pela ganância pela herança, já que os suspeitos não apresentavam outros problemas financeiros evidentes.