O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva do general Walter Braga Netto, acusado de obstrução de justiça e de participação em tentativas de desestabilizar o processo de posse do atual presidente em 2022. A decisão foi confirmada pelo advogado de defesa, Juca Oliveira, e referendada pelo ministro Alexandre Moraes. A medida foi tomada após análise de que não surgiram novos elementos que justificassem a mudança no status da prisão.
O caso tem gerado atenção devido à gravidade das acusações, que envolvem uma possível tentativa de golpe contra a transferência de poder no início de 2023. O STF manteve a prisão preventiva do acusado, argumentando que ela se sustenta pela falta de novidades no processo que pudessem levar à sua revogação.
A Procuradoria-Geral da República também se manifestou, destacando que não existiam fatos novos que fundamentassem a liberação do acusado. Com base nisso, o ministro Alexandre Moraes reforçou a decisão anterior, sem alterar o estado da prisão preventiva, que foi ratificada em 24 de dezembro.