O Supremo Tribunal Federal determinou a suspensão das visitas ao oficial do Exército preso pela Operação Contragolpe da Polícia Federal. A decisão foi tomada após uma tentativa de introdução de itens não permitidos no presídio militar, incluindo um fone de ouvido, cabo USB e cartão de memória escondidos em uma caixa de panetone. O episódio gerou um debate sobre o impacto dessa medida no direito de visitas dos familiares.
A defesa do oficial criticou a decisão, argumentando que a suspensão de todas as visitas é desproporcional e prejudica o convívio com a esposa e a filha do detido. O advogado afirmou que buscará a individualização das condutas para evitar punições generalizadas. Ele também declarou que o episódio foi um mal-entendido e que os itens em questão não chegaram a ser entregues ou introduzidos na carceragem.
O oficial está sob investigação por seu suposto envolvimento em uma ação clandestina que visava autoridades em Brasília, negada por sua defesa, que afirma possuir provas de que ele estava com a família no dia dos acontecimentos. O caso segue em investigação pela Polícia Federal, que menciona evidências obtidas em interceptações telefônicas, enquanto a defesa busca reverter as medidas aplicadas.