O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão preventiva de um ex-ministro do governo anterior, em um desdobramento da investigação sobre a tentativa de golpe para impedir a posse do atual presidente. A decisão, que foi divulgada recentemente, autorizou a Polícia Federal (PF) a cumprir mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio de Janeiro. A ação faz parte de um inquérito em andamento, que visa apurar a atuação de figuras ligadas à trama golpista após as eleições de 2022.
O Ministério Público Federal (PGR) apoiou a medida cautelar, apontando indícios de envolvimento do ex-ministro em atividades ilegais durante o processo eleitoral. Além disso, a PF agiu de acordo com a orientação do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e identificou tentativas de acesso a informações sigilosas de uma colaboração premiada, o que ajudou a reforçar a prisão. Durante a operação, o ex-ministro foi encontrado em sua residência, no Rio de Janeiro, e foi levado para uma prisão militar ligada ao Comando Militar do Leste.
Importante para o avanço da investigação, o depoimento de uma figura próxima ao ex-ministro, que prestou esclarecimentos sobre os eventos, foi um fator crucial para a prisão. As investigações ainda continuam, com a PF focada em aprofundar o entendimento sobre os envolvidos na tentativa de subverter a ordem constitucional.