O Banco Central informou que o spread médio nas operações de crédito livre apresentou uma leve alta em novembro, subindo de 28,3 para 28,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Esse indicador mede a diferença entre o custo de captação dos bancos e o valor efetivamente cobrado dos clientes finais, refletindo tanto condições de mercado quanto fatores de risco e margem de lucro.
No segmento de crédito para pessoas físicas, o spread médio avançou de 40,4 para 40,8 pontos percentuais, enquanto nas operações destinadas a empresas houve uma leve redução, passando de 9,7 para 9,6 pontos percentuais. Essas variações evidenciam comportamentos distintos entre os dois segmentos, influenciados por características e riscos específicos de cada perfil.
Já no crédito direcionado, que inclui recursos subsidiados como os provenientes da poupança e do BNDES, o spread médio caiu de 4,4 para 4,2 pontos percentuais. O spread total, que engloba tanto crédito livre quanto direcionado, registrou uma alta marginal, subindo de 18,4 para 18,6 pontos percentuais no período analisado. Esses movimentos mostram um mercado de crédito em relativa estabilidade, com ajustes pontuais entre outubro e novembro.