Há 13 anos, um episódio curioso envolvendo um bolão de loteria no restaurante Cervantes, no Rio de Janeiro, chamou a atenção da mídia. Lúcio Flávio Osório, um copeiro da casa, foi o único entre seus 20 colegas que não participou de um bolão da Quina de São João, que teve um prêmio de R$ 635 mil para cada vencedor. Embora ele tivesse contribuído inicialmente com R$ 10 para a aposta, Lúcio pegou o valor de volta quando percebeu que precisava do dinheiro para a passagem de ônibus. Esse ato de “azar” marcou sua trajetória e, até hoje, é motivo de brincadeiras por parte dos amigos de trabalho.
O prêmio foi suficiente para transformar a vida dos colegas que participaram do bolão, enquanto Lúcio ficou de fora. Em uma entrevista ao Fantástico, ele comentou sobre o ocorrido, dizendo que ainda sonha em ganhar na loteria e que, se isso acontecesse, levaria sua mãe para viajar. Apesar de ter sido o único a não ganhar, Lúcio não guarda mágoa, e sua história continua sendo relembrada entre os amigos, com piadas anuais sobre o episódio.
Ao longo dos anos, Lúcio passou a ser uma figura associada ao “azar” do bolão, mas sempre com bom humor. Ele segue jogando na esperança de que, em outra oportunidade, sua sorte possa mudar. O caso serve como uma reflexão sobre a imprevisibilidade da vida e a relação dos brasileiros com a sorte, especialmente em épocas de grandes premiações como a Mega-Sena da Virada.