O solstício de verão, que ocorre neste sábado (21), marca o início da estação mais quente do ano no Hemisfério Norte, sendo também o dia mais longo do ano para as regiões localizadas abaixo da linha do Equador. Esse fenômeno acontece devido à inclinação da Terra em relação ao Sol, que, em determinado período do ano, faz com que o Hemisfério Sul receba mais luz solar. Nos seis meses seguintes, a situação se inverte, favorecendo o Hemisfério Norte e dando início ao verão nessa parte do planeta.
Durante o solstício de verão, o Hemisfério Norte alcança o ponto de maior proximidade ao Sol, resultando no dia mais longo do ano. A partir dessa data, a duração da luz do dia começa a diminuir progressivamente, com os dias se tornando cada vez mais curtos até o solstício de inverno. Esse fenômeno é uma consequência da órbita da Terra ao redor do Sol e da sua inclinação de aproximadamente 23,5°, que determina as mudanças nas estações do ano.
No Hemisfério Sul, o solstício de verão ocorre entre os dias 21 e 22 de dezembro, podendo variar levemente devido à diferença entre o ano civil e o ano trópico. Além do solstício de verão, outros marcos sazonais são os equinócios da primavera e do outono, quando o dia e a noite têm praticamente a mesma duração em todo o planeta. Esses eventos astronômicos são fundamentais para entender o ciclo das estações e o impacto da posição da Terra em relação ao Sol.