Em 21 de dezembro, milhares de pessoas se reuniram em Stonehenge, no sul da Inglaterra, para celebrar o solstício de inverno, evento que marca o dia mais curto e a noite mais longa do ano. Este fenômeno ocorre quando o sol atinge sua posição mais baixa no céu ao meio-dia. Com uma tradição que remonta a práticas pagãs antigas, o evento contou com a presença de cerca de 4.500 participantes, muitos dos quais usaram trajes típicos, como roupas de druidas e pinturas corporais, para comemorar o renascimento e a renovação que o novo ano simboliza.
Durante essa celebração, os visitantes têm permissão para tocar nas pedras milenares, uma das raras ocasiões do ano em que isso é permitido. A data é uma oportunidade para refletir sobre o ano que se encerra e dar boas-vindas ao ano seguinte, com um olhar voltado para novos começos. O monumento de Stonehenge, que foi erguido entre 3.000 e 2.300 a.C., é conhecido por sua precisão arquitetônica e sua conexão com eventos astronômicos, como os solstícios de verão e inverno.
Além da festividade em Stonehenge, outras partes do mundo também celebraram o solstício de inverno. Em Luxor, no Egito, turistas puderam observar o alinhamento perfeito do sol com o templo local, um edifício de mais de dois mil anos de história. Essas celebrações ao redor do mundo refletem o interesse contínuo pela conexão entre a arquitetura antiga e os fenômenos astronômicos, e como esses eventos são usados para marcar momentos de renovação e reflexão.