O sindicato que representa os baristas da Starbucks, Starbucks Workers United, informou que seus membros iniciarão uma greve de cinco dias a partir de sexta-feira (20), em meio a um impasse nas negociações trabalhistas. A greve ocorrerá em lojas sindicalizadas nas cidades de Los Angeles, Chicago e Seattle, e pode se expandir para outras unidades nas próximas semanas, especialmente até a véspera de Natal. A principal demanda dos trabalhadores é por aumentos salariais imediatos, após a Starbucks apresentar uma proposta que não atendia a essa reivindicação.
Desde que a primeira loja foi sindicalizada em dezembro de 2021, o relacionamento entre o sindicato e a empresa tem sido marcado por uma série de tensões. A greve mais recente ocorre após meses de negociações e algumas greves pontuais, incluindo uma no mês passado, durante a campanha do “Copo Vermelho” da Starbucks. O sindicato, que representa trabalhadores em mais de 500 das 10.000 lojas da rede nos EUA, espera que a greve aumente sua pressão sobre a empresa para garantir melhores condições de trabalho e benefícios.
Por outro lado, a Starbucks afirmou que continua disposta a negociar e que já havia avançado em acordos importantes em mais de 30 questões com os representantes dos trabalhadores. A empresa também destacou que seus baristas, que trabalham pelo menos 20 horas semanais, recebem um salário médio de US$ 30 por hora, incluindo benefícios. A Starbucks pediu que o sindicato retome as negociações para resolver as pendências restantes e evitar a continuidade das greves.