Em novembro de 2024, o setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 99,079 bilhões, superando o resultado negativo de R$ 74,681 bilhões observado no mês anterior. Esse valor também foi maior do que o déficit de R$ 80,887 bilhões do mesmo período em 2023. De janeiro a novembro de 2024, o déficit acumulado atingiu R$ 917,604 bilhões, o que representa 8,54% do PIB, evidenciando um agravamento das contas públicas.
No acumulado dos últimos 12 meses, até novembro de 2024, o déficit nominal do setor público foi de R$ 1,111 trilhão, correspondendo a 9,50% do PIB, um aumento em relação aos 8,91% do PIB registrados no total de 2023, quando o déficit foi de R$ 967,417 bilhões. O déficit nominal representa a diferença entre as receitas e as despesas do setor público, incluindo o pagamento dos juros da dívida pública, que continua a ser um dos principais fatores que contribuem para o aumento das perdas fiscais.
O Governo Central foi o maior responsável pelo déficit, com um rombo de R$ 90,375 bilhões em novembro. Já os governos regionais acumularam um déficit de R$ 6,990 bilhões, enquanto as empresas estatais tiveram um saldo negativo de R$ 1,713 bilhão. Esses números refletem uma tendência de dificuldades fiscais que persistem ao longo do ano, indicando desafios contínuos para a administração fiscal do país.