O setor de saúde suplementar no Brasil deve atingir 51,7 milhões de beneficiários até o final de 2024, segundo estimativas da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Se confirmado, esse número representará um crescimento de 1,2% em relação a 2023, atingindo o maior nível desde o início da série histórica, em 2000. O aumento no número de beneficiários reflete uma recuperação econômica do país, com a melhoria no emprego e na renda da população.
O bom desempenho do setor está diretamente relacionado à queda nos índices de desemprego, que atingiram patamares historicamente baixos em 2024. A expansão do mercado de trabalho tem favorecido os planos de saúde coletivos, oferecidos pelas empresas como benefício para os seus empregados formais. Esses planos se tornaram uma opção mais acessível devido ao cenário econômico favorável.
A recuperação econômica também reflete uma maior oferta de planos de saúde pelas empresas, um reflexo do crescimento da atividade econômica e da redução da taxa de desemprego. A diretora executiva da FenaSaúde, Vera Valente, destaca que a melhoria do cenário econômico tem impulsionado tanto a adesão a planos de saúde quanto a inclusão desses benefícios no pacote oferecido aos trabalhadores.