O setor de saúde suplementar no Brasil deve alcançar 51,7 milhões de beneficiários até o final de 2024, segundo estimativas da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Esse crescimento de 1,2% em relação ao ano anterior representaria o maior número da série histórica, que teve início no ano 2000. A expansão do setor é atribuída principalmente à melhoria nas condições de emprego e renda da população ao longo do ano.
O aumento da adesão aos planos de saúde é reflexo de uma economia em recuperação, com índices de desemprego atingindo níveis historicamente baixos. Esse cenário tem favorecido a contratação de planos coletivos, geralmente oferecidos por empresas aos seus colaboradores. A melhora no mercado de trabalho e o aumento da formalização de empregos são fatores que impulsionam essa tendência.
Para a diretora executiva da FenaSaúde, Vera Valente, o crescimento no número de beneficiários está alinhado ao aquecimento da atividade econômica e à maior disponibilidade de planos de saúde oferecidos pelas empresas. Com a redução da taxa de desemprego e o aumento na renda da população, mais trabalhadores têm acesso aos benefícios de saúde suplementar, refletindo um momento de otimismo na economia.