Na sessão extraordinária realizada na segunda-feira (30), a Câmara Municipal de Rio Branco discutiu cinco projetos de lei, mas apenas um foi aprovado. A retirada de outros projetos da pauta ocorreu a pedido do prefeito Tião Bocalom, minutos antes da reunião começar. A única matéria aprovada foi a mudança na nomenclatura do Programa 1001 Dignidades, que passou a ser denominado “Programa 1001 Dignidades: Unidades Habitacionais de Interesse Social Sustentáveis”. O programa visa fornecer casas de madeira para famílias que vivem em áreas de risco e enfrentam problemas com enchentes.
O presidente da Câmara, vereador Raimundo Neném, explicou que os projetos retirados da pauta serão votados no início de 2025. Entre os projetos adiados, três envolvem o transporte público da cidade, incluindo um empréstimo de R$ 67 milhões para a compra de ônibus elétricos, parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A licitação relacionada ao transporte coletivo também está prevista para ocorrer nos próximos meses.
A vereadora Elzinha Mendonça criticou a convocação da sessão extraordinária, considerando-a uma gestão inadequada. Segundo ela, a retirada repentina dos projetos da pauta demonstra falta de comprometimento com a população. Enquanto isso, o projeto aprovado sobre o programa habitacional teve ampla aprovação, com 13 votos favoráveis, embora a vereadora Elzinha Mendonça tenha sido a única a votar contra a mudança.