O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, expressou preocupações em relação à decisão recente do plenário que retirou armas e munições da lista de itens sujeitos ao Imposto Seletivo na reforma tributária. Embora tenha respeitado a escolha do Congresso, Pacheco destacou que, em sua opinião pessoal, a abordagem sobre esses produtos deveria ser mais rigorosa, refletindo seu posicionamento já conhecido sobre o tema. A regulamentação anterior, aprovada na Câmara dos Deputados, também havia excluído esses itens, o que gerou um intenso debate entre os parlamentares.
No Senado, houve tentativas de reincluir armas e munições na proposta, mas a iniciativa não conseguiu os votos necessários para ser aprovada. A questão continua sendo um ponto polêmico, com divergências significativas dentro do Congresso. A discussão sobre a tributação e o controle de armas é um reflexo das visões contrastantes sobre a legislação armamentista no Brasil.
Essa divisão no debate sobre as armas revela a complexidade da questão no cenário político brasileiro, onde, de um lado, há uma tendência em favor do controle mais rígido e, de outro, há uma defesa da flexibilização das regras. O assunto continua sendo alvo de discussões acaloradas, evidenciando a dificuldade em encontrar um consenso sobre a regulamentação e a tributação de armamentos no país.