Em 2024, a seleção feminina de futebol do Brasil vivenciou um ano de conquistas, com destaque para a histórica medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris. Após uma decepção na Copa do Mundo de 2023, quando o Brasil foi eliminado na fase de grupos pela Jamaica, o time brasileiro superou expectativas, vencendo potências como França e Espanha, antes de ser derrotado pela seleção dos Estados Unidos na final. A comissão técnica, sob a liderança de Arthur Elias e Cris Gambaré, foi fundamental nesse processo, consolidando a renovação da equipe e consolidando um novo patamar para o futebol feminino no país.
Além do desempenho olímpico, o Brasil recebeu uma importante confirmação de seu protagonismo no cenário internacional, com a escolha do país para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. A vitória na candidatura, que derrotou uma proposta europeia, representa um marco histórico, já que será a primeira vez que o torneio será realizado na América do Sul. O Brasil, classificado automaticamente como anfitrião, busca consolidar sua posição como uma das principais potências do futebol feminino, com investimentos para impulsionar ainda mais o desenvolvimento da modalidade.
No cenário dos clubes, o Corinthians se manteve como uma das grandes forças do futebol feminino, conquistando o Campeonato Brasileiro Série A1 e a Copa Libertadores, consolidando o seu domínio nacional e continental. Outros clubes, como Santos, Botafogo e Atlético-MG, enfrentaram desafios, incluindo o rebaixamento para a Série A2, enquanto novos times, como o Bahia, garantiram o acesso à elite do futebol feminino. As possíveis mudanças no calendário e nas regras do Campeonato Brasileiro indicam que o futebol feminino brasileiro continuará a passar por transformações nos próximos anos.