Depois da histórica conquista da Copa do Brasil e da Supercopa do Brasil no início de 2024, o São Paulo enfrentou um ano de grandes desafios e incertezas. A temporada foi marcada por mudanças no comando técnico e um número considerável de lesões, que prejudicaram o desempenho da equipe. O clube, que começou o ano com boas expectativas, viu sua trajetória desandar após a saída de Dorival Júnior para a seleção brasileira e a substituição por Tiago Carpini, que não conseguiu agradar e foi demitido em abril. Luis Zubeldía assumiu o cargo, mas também não conseguiu manter a estabilidade necessária até o fim da temporada, o que gerou pedidos da torcida por mais uma troca de treinador.
Além das dificuldades no campo, o São Paulo teve um ano conturbado com seu departamento médico, que afetou o desempenho de jogadores-chave, como Alisson e Pablo Maia, além de outros atletas importantes que sofreram lesões durante a temporada. Diante de um orçamento limitado e com o presidente Julio Casares sem poder realizar grandes contratações, o clube se viu em um cenário de necessidade de vendas para equilibrar suas finanças. O time deverá negociar jogadores para obter uma receita de até R$ 60 milhões, com saídas já confirmadas e outras previstas.
A reformulação do elenco se intensificará com a saída de vários jogadores revelados nas categorias de base, como Rodrigo Nestor, Igor Liziero e Michel Araújo, que devem seguir para outros clubes. Nestor, por exemplo, deve ser emprestado ao Bahia, enquanto Liziero está de saída para o Sport. Outros atletas, como o capitão Rafinha, também estão em fim de ciclo, com o lateral direito prestes a deixar o clube após não chegar a um acordo de renovação. O São Paulo se prepara para uma drástica reestruturação de seu elenco, com foco na temporada de 2025, a fim de retomar os bons resultados no cenário nacional e internacional.