Nesta sexta-feira, o São Paulo realizou uma reunião para discutir o planejamento financeiro e esportivo para 2025, com foco em adequar o clube ao teto orçamentário de R$ 350 milhões estabelecido pelo Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC). O encontro ocorreu após a diretoria se reunir com gestores da Galápagos, gestora do fundo, para alinhar estratégias de redução de gastos com salários, direitos de imagem e contratações. A meta é reduzir a folha salarial atual, que gira em torno de R$ 18 milhões mensais, em R$ 1,5 milhão por mês, o que resultaria em uma economia anual de R$ 20 milhões.
A reunião também teve como objetivo realinhar o orçamento de 2025, que será votado em breve, com a intenção de terminar o ano com superávit, conforme exigido pelo fundo. Para isso, o clube precisa cortar despesas, visto que os balanços de 2023 e 2024 devem registrar déficits. Além das questões financeiras, o São Paulo ainda precisa se reforçar para o próximo ano, com destaque para a busca por um lateral-esquerdo e um lateral-direito, além de um meia de criação, conforme os planos do técnico Luis Zubeldía.
O FIDC do São Paulo foi aprovado em outubro e visa a captação de R$ 400 milhões para quitar dívidas com bancos e instituições financeiras. A ideia é reduzir o custo com juros e ampliar o prazo para o pagamento das dívidas, que em 2023 somavam R$ 226 milhões, correspondendo a 33% do endividamento total do clube. O São Paulo também busca reforços para sua equipe, com nomes como Wendell e Oscar sendo especulados, mas ainda sem confirmações.
