Em 2024, Santa Catarina alcançou uma importante conquista no âmbito social ao reduzir em quase 15 mil o número de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal. O estado encerrou o ano com 671.168 beneficiários, o que representa apenas 8,33% da população catarinense, um percentual consideravelmente baixo em comparação com outros estados, como o Maranhão, onde a taxa chega a quase 50%. A redução de beneficiários reflete um avanço no desenvolvimento social e na diminuição das desigualdades regionais, além de indicar um cenário de mais oportunidades de emprego e melhores condições de vida para a população.
Maria Helena Zimmermann, secretária de Assistência Social, Mulher e Família de Santa Catarina, destacou que o Bolsa Família tem um caráter temporário, voltado para apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade, enquanto o governo estadual trabalha para proporcionar alternativas de superação da pobreza. A Secretaria, por meio de parcerias e políticas públicas, tem promovido ações focadas na inclusão social e no fortalecimento da cidadania, ajudando a reduzir a dependência do programa e incentivando a inserção no mercado de trabalho.
Além disso, o governo de Santa Catarina tem se esforçado para expandir as oportunidades econômicas. O Sistema Nacional de Emprego (Sine) do estado, por exemplo, oferece mais de 9,5 mil vagas de trabalho, evidenciando o ambiente favorável ao emprego e ao aumento de renda. Essas ações, em conjunto com a Política de Assistência Social, têm contribuído para a melhoria das condições de vida da população catarinense, reforçando a ideia de que os benefícios do emprego remunerado são mais sustentáveis e eficazes a longo prazo do que a assistência social.