Na manhã de quarta-feira (25), a Rússia realizou novos ataques ao sistema de energia da Ucrânia, atingindo a cidade de Kharkiv, no nordeste do país. O ataque com mísseis balísticos deixou pelo menos três feridos e causou danos à infraestrutura civil. Autoridades locais e o prefeito da cidade, Ihor Terekhov, confirmaram a magnitude dos danos, enquanto o governador de Kharkiv, Oleh Syniehubov, detalhou os impactos no setor não residencial. Simultaneamente, outras regiões, como Dnipropetrovsk e Dnipro, também sofreram ofensivas, com foco na destruição do sistema energético local.
O governo ucraniano confirmou que a Rússia tem intensificado seus ataques ao setor energético desde a primavera de 2024, com o objetivo de desestabilizar ainda mais a infraestrutura do país. O ministro da Energia da Ucrânia, German Galushchenko, destacou que a operadora do sistema de transmissão foi forçada a implementar restrições no fornecimento de eletricidade, como medida para minimizar os danos. A situação já é grave, uma vez que quase metade da capacidade de geração de energia da Ucrânia foi comprometida em ataques anteriores.
Além disso, o alerta aéreo emitido mais cedo na quarta-feira, devido ao lançamento de mísseis de cruzeiro russos, indicou que as regiões leste, central, sul e oeste da Ucrânia estavam sob risco. Em um ataque maciço ocorrido em 17 de novembro, a Rússia disparou 120 mísseis e 90 drones, resultando em sete mortes e graves danos ao sistema energético, o que forçou cortes de energia emergenciais em várias partes do país, com duração de até oito horas.