Os ataques russos à capital da Ucrânia, Kiev, resultaram em mortes e danos significativos. No início da manhã, durante o horário de pico, mísseis atingiram a cidade, matando uma pessoa e ferindo 12. Mais de 600 edifícios ficaram sem energia, e as temperaturas na região se aproximam de zero. A Rússia afirmou que os alvos dos ataques foram galpões de armas e instalações do serviço secreto ucraniano, justificando a ação como uma resposta a ataques anteriores contra uma usina no sul da Ucrânia.
As explosões causaram danos a um prédio que abriga diversas embaixadas, incluindo as da Albânia, Argentina e Portugal, levando protestos internacionais. O governo argentino condenou o ataque como uma violação do direito internacional, enquanto o governo português também expressou sua indignação, destacando que instalações diplomáticas não devem ser atingidas em tempos de conflito. A utilização de mísseis hipersônicos e de alta precisão, como o Iskander, foi confirmada pelas forças armadas ucranianas.
Além dos combates no campo de batalha, uma nova dimensão do conflito tem gerado preocupações na Europa: a guerra tarifária. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu aumentar as tarifas sobre a União Europeia caso o bloco não aumente suas compras de petróleo e gás dos Estados Unidos, uma tentativa de expandir ainda mais o mercado americano. Em resposta, a Comissão Europeia indicou que pretende reforçar a parceria com os Estados Unidos, enquanto trabalha para reduzir gradualmente as importações de produtos russos.