Na quarta-feira, 25 de dezembro, a Rússia lançou um ataque à infraestrutura elétrica da Ucrânia, utilizando mais de 70 mísseis e cerca de cem drones. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, confirmou o ocorrido, destacando que as forças armadas da Ucrânia conseguiram interceptar ao menos 50 mísseis e uma quantidade significativa de drones. No entanto, o impacto sobre o sistema energético do país foi significativo.
A operadora DTEK, maior empresa privada de energia da Ucrânia, informou que uma de suas usinas termoelétricas foi atingida, marcando o 13º ataque à rede elétrica ucraniana neste ano. Já a empresa estatal Ukrenergo anunciou a implementação de cortes preventivos no fornecimento de eletricidade em várias regiões, a fim de controlar os danos e evitar sobrecarga no sistema. O governo ucraniano também alertou sobre interrupções no aquecimento em áreas como Kharkiv, Dnipro e Poltava, devido aos danos causados pelos mísseis.
O ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenk, informou que as interrupções foram necessárias para reduzir o consumo e minimizar os impactos negativos no sistema elétrico. As autoridades locais destacaram que, assim que a situação de segurança permitir, será possível avaliar com mais precisão os danos causados pelos ataques. O conflito, que continua a afetar a infraestrutura do país, também resultou em vítimas, com pelo menos uma pessoa confirmada morta na região de Dnipro.