O governo russo reagiu nesta sexta-feira (20) às possíveis novas sanções do G7 à sua indústria petrolífera, afirmando que tais medidas poderiam ter efeitos adversos. Segundo o Kremlin, as sanções, que visam endurecer o teto de preço do petróleo russo, poderiam sair pela culatra e prejudicar os países que adotassem tais decisões. A Rússia afirmou que tomará as medidas necessárias para mitigar os impactos dessas ações e proteger seus interesses econômicos.
A Bloomberg News reportou que os países do G7 estão considerando reduzir o teto de preço do petróleo russo de US$ 60 para US$ 40, por meio de uma substituição do mecanismo atual por uma proibição total do manuseio do petróleo bruto russo. Essa mudança teria como objetivo pressionar ainda mais a economia russa, que já enfrenta dificuldades devido às sanções anteriores. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, expressou preocupação com a estabilidade dos mercados internacionais de energia, caso as sanções sejam implementadas.
Além da questão das sanções, a Rússia está lidando com outros conflitos internacionais, incluindo ataques cibernéticos e militares contra a Ucrânia. O país também foi alvo de um ataque com mísseis que atingiu a embaixada de Portugal em Kiev. Embora esses eventos não estejam diretamente relacionados às sanções do G7, demonstram o clima tenso que envolve a Rússia em diversos fronts no cenário geopolítico atual.