O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) procurou o ex-presidente Michel Temer (MDB) em busca de orientações sobre como se eleger presidente da Câmara Municipal de São Paulo e restaurar o diálogo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB). O relacionamento entre Rubinho e o prefeito ficou tenso após o vereador apoiar a candidatura de Pablo Marçal (PRTB) nas últimas eleições, o que levou a um veto explícito ao seu nome para a presidência da Casa. Em contrapartida, Temer, com sua experiência em mediação política, foi visto como uma figura estratégica para ajudar a resolver esse impasse.
Durante a conversa, Temer aconselhou Rubinho a demonstrar seu compromisso em reconstruir a relação com o prefeito, reforçando a importância de um ambiente político estável para o futuro da cidade. O ex-presidente, reconhecido por sua habilidade em promover acordos e pacificação, ressaltou a necessidade de dialogar amplamente com os outros setores políticos da cidade. No entanto, a resposta do prefeito foi clara: o veto a Rubinho permanece, complicando a definição do próximo presidente da Câmara.
O cenário continua indefinido, com poucos dias restantes para a posse dos novos vereadores. Há um consenso entre os partidos para que a presidência da Câmara seja ocupada por um representante do União Brasil, mas com a exigência de que seja um vereador de segundo mandato ou mais. Atualmente, apenas Rubinho e Ricardo Teixeira atendem a essa condição, mas Rubinho enfrenta resistência devido ao veto de Nunes, enquanto Teixeira lida com a oposição de Milton Leite, que apoia o nome de Silvão Leite (União), seu ex-assessor, para o cargo.