Ruanda oficializou sua candidatura para incluir uma corrida de Fórmula 1 no calendário mundial, após 31 anos de ausência de competições no continente africano. O anúncio foi feito durante a cerimônia de premiação da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) em Kigali, capital do país. O presidente ruandês, Paul Kagame, expressou otimismo sobre a proposta, destacando o compromisso de sua nação com a seriedade e inovação no automobilismo, além de agradecer à F-1 pelas boas negociações até o momento.
A candidatura de Ruanda se soma ao interesse de outros países africanos, como a África do Sul, que também pretende incluir um Grande Prêmio no calendário a partir de 2027. A FIA tem demonstrado apoio à ideia, com o presidente da entidade, Mohammed Ben Sulayem, enfatizando a crescente influência do país africano no setor e a importância de alavancar a inovação e sustentabilidade no esporte. A presença de figuras importantes da F-1, como Lewis Hamilton e Max Verstappen, que já se mostraram favoráveis à volta do continente africano à categoria, também fortalece a proposta.
O circuito planejado para Kigali, projetado pelo ex-piloto de F-1 Alexander Wurz, promete ser rápido e cercado por uma paisagem única, incluindo florestas e lagos. A pista será construída próxima ao novo aeroporto de Bugesera. Caso a candidatura seja bem-sucedida, Ruanda terá a chance de retomar a tradição do automobilismo na África, que foi interrompida desde a última corrida realizada em 1993 em Kyalami, na África do Sul, vencida por Alain Prost.
