Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, se prepara para deixar o cargo após seis anos à frente do clube, período marcado por conquistas esportivas e avanços financeiros significativos. Durante sua gestão, o Flamengo conquistou 13 títulos, incluindo duas Libertadores e dois Campeonatos Brasileiros, e alcançou a marca de R$ 1 bilhão em receitas recorrentes, estabelecendo um novo patamar de rentabilidade no futebol nacional. No entanto, o mandato também teve desafios, como o impacto de lesões de jogadores e a necessidade de investimentos no projeto do novo estádio, que afetaram o caixa do clube em 2024.
O principal legado de Landim, segundo ele, é a transformação financeira e estrutural do Flamengo, que passou de um clube com dívidas significativas para uma organização superavitária. Sob sua liderança, o EBITDA recorrente do clube saltou para R$ 200 milhões, um desempenho que coloca o Flamengo em posição de destaque entre os clubes brasileiros. As receitas comerciais cresceram, especialmente com o aumento da base de torcedores, incluindo um forte engajamento de jovens. A administração de Landim também priorizou a profissionalização da gestão, com investimentos em áreas como marketing e processos internos.
Apesar dos avanços, o último ano de gestão foi marcado por uma queda no caixa do clube devido a despesas com contratações e a aquisição de um terreno para o estádio. No entanto, Landim destaca que o Flamengo se mantém financeiramente estável, com uma dívida bancária zerada e uma sólida geração de caixa por meio do EBITDA. O presidente acredita que os investimentos em atletas, bem como futuras estratégias de financiamento, como a venda de cadeiras cativas do novo estádio, ajudarão a recompor os recursos em 2025. As eleições para o novo presidente ocorrerão em 9 de dezembro, e Landim já anunciou seu apoio a um dos candidatos.