Viajar com animais de estimação exige planejamento cuidadoso, desde a escolha da caixa de transporte até os cuidados com o bem-estar do pet antes e após o voo. As associações do setor aéreo divulgaram um guia com recomendações sobre o transporte de cães e gatos, destacando a importância de verificar as condições de cada companhia aérea, já que o serviço de transporte de animais é facultativo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permite que as empresas definam regras específicas, como limites de peso e tamanho do animal, e a necessidade de a caixa de transporte ser adequada para o conforto do pet, com ventilação apropriada e espaço suficiente para ele se mover.
Além disso, é fundamental que os tutores preparem seus animais para a viagem com antecedência, incluindo visitas ao veterinário para garantir que o pet está saudável, e levando a documentação necessária, como atestado de aptidão para o voo. A alimentação leve e o exercício antes do embarque também são recomendados para reduzir a ansiedade dos animais. Vale ressaltar que fêmeas em determinadas condições e filhotes não desmamados não devem viajar de avião, além de ser desaconselhado sedar o pet sem orientação médica.
Após o voo, os tutores devem verificar a saúde do pet, observando sinais de estresse ou lesões, e proporcionar um tempo para ele se recuperar, incluindo atividades físicas e a possibilidade de fazer suas necessidades. O guia, criado por diversas associações aéreas, busca garantir a segurança e o conforto dos animais durante o transporte, alertando para a necessidade de cuidados especiais tanto antes quanto depois da viagem.