Neste domingo (8), após uma série de vitórias estratégicas em várias cidades, incluindo a chegada à capital Damasco, grupos rebeldes sírios anunciaram a derrubada do regime do presidente Bashar al-Assad. Não há informações oficiais sobre o paradeiro de Assad, mas fontes indicam que ele pode ter deixado o país sob proteção russa, com rumores de que teria se refugiado na cidade de Latakia, onde a Rússia mantém uma base militar.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou que Assad deixou a Síria, embora tenha destacado que as negociações para sua saída não contaram com a mediação russa. O governo de Moscou também afirmou estar em contato com grupos da oposição síria. A Turquia, por meio de seu ministro das Relações Exteriores, também confirmou a provável saída de Assad da Síria, enquanto em Aleppo e outras cidades sírias, civis celebravam a queda do regime.
A guerra civil síria, que começou em 2011, foi marcada por intensos conflitos envolvendo o governo de Assad, forças rebeldes e grupos extremistas, como o Estado Islâmico. Além disso, potências globais e regionais, como os Estados Unidos, a Rússia e o Irã, desempenharam papéis cruciais no desenrolar da guerra. Embora o conflito tenha diminuído após um cessar-fogo em 2020, a Síria ainda enfrenta desafios significativos, como a reconstrução e a busca por um governo de transição.