Rebeldes sírios afirmaram ter tomado o controle de Homs, uma das maiores cidades do país, o que pode dividir efetivamente o território sob o comando do governo do presidente Bashar al-Assad. A captura de Homs, que ocorre após a queda de Hama e Aleppo, representaria uma nova etapa no conflito, com as forças rebeldes avançando em direção à capital Damasco. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram comemorações nas ruas, enquanto um porta-voz rebelde indicava que a cidade estava prestes a ser completamente libertada.
O líder rebelde, Abu Mohammed al-Golani, descreveu o evento como um “momento histórico”, pedindo aos combatentes que garantissem a segurança dos civis e dos soldados do regime que optassem por depor as armas. Esse desenvolvimento ocorre em um contexto de crescente tensão no país, com diversas facções insurgentes avançando pelo território e cercando a capital síria. Há também relatos de que grupos rebeldes do sul da Síria estariam focados em isolar Damasco, aumentando a pressão sobre o governo.
A guerra civil síria, que começou em 2011, segue com intensidade, mesmo após acordos de cessar-fogo, com os rebeldes enfrentando as forças leais ao regime de Assad, além da presença de grupos como o Estado Islâmico. A situação permanece volátil, com diferentes potências internacionais envolvidas no conflito, incluindo a Rússia, que apoia o governo, e os Estados Unidos, que apoiam as forças rebeldes. O número de mortos ultrapassa 300 mil, e milhões de civis seguem deslocados, ampliando a crise humanitária na região.