Neste domingo (8), fontes internacionais relataram que forças rebeldes tomaram Damasco sem resistência, após o presidente sírio Bashar al-Assad deixar a capital, seguindo em direção a um destino desconhecido. A entrada dos rebeldes na cidade foi celebrada por civis que se reuniram em grandes números nas praças de Damasco, gritando por liberdade. Horas antes, os rebeldes haviam conquistado a cidade de Homs, em uma ofensiva relâmpago que colocou o regime de Assad em uma situação crítica.
O conflito sírio, que já dura anos, teve novos desenvolvimentos significativos com a chegada de grupos rebeldes extremistas à capital. A cidade de Damasco, que havia sido considerada segura para o regime de Assad, agora se encontra sob ameaça, com relatos de tiroteios e a presença de membros da oposição nos arredores. Ao mesmo tempo, o governo sírio tem negado as informações divulgadas pelos insurgentes, afirmando que circulam notícias falsas com o intuito de desestabilizar a população.
A ofensiva dos rebeldes, que teve início no norte do país, envolveu o movimento extremista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), e avançou rapidamente, tomando Aleppo, Homs e outras cidades importantes. As forças opositoras, tanto do norte quanto do sul e leste, buscam fechar o cerco a Damasco e derrubar o regime de Assad, enquanto símbolos do poder dinástico de sua família, como estátuas de seu pai, Hafez al-Assad, estão sendo destruídos por onde os rebeldes passam. A situação continua em evolução, com a queda de Assad parecendo cada vez mais próxima.