Abu Mohammad al-Jolani, líder de um grupo rebelde na Síria, anunciou que sua equipe está colaborando com organizações internacionais para proteger possíveis locais onde podem estar armazenadas armas químicas. Além disso, ele se comprometeu a fechar prisões associadas ao regime de Bashar al-Assad e a eliminar serviços de segurança vinculados ao governo anterior. Essas declarações foram feitas em um comunicado enviado à Reuters no dia 10 de dezembro.
O Pentágono se manifestou sobre a questão, destacando que, embora as promessas de Jolani sejam bem-vindas, é essencial que as ações acompanhem as palavras. A porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, afirmou que o foco é garantir que armas químicas não caiam nas mãos erradas, dado o histórico de uso dessas armas pelo regime de Assad. A ONU, por sua vez, indicou que não foi possível verificar a destruição completa das armas químicas na Síria, e países como os EUA destacaram ter informações sobre a localização de tais armamentos.
O conflito na Síria, que se intensificou após o início da guerra civil em 2011, resultou em centenas de milhares de mortes e milhões de deslocados. A intervenção de potências estrangeiras, incluindo Rússia e EUA, ampliou a complexidade da guerra, com uma guerra por procuração envolvendo diversos atores regionais. Após um acordo de cessar-fogo em 2020, os confrontos se tornaram menos frequentes, mas a situação no país continua instável.